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Check-up feminino

Praticar uma atividade física com regularidade e ter uma dieta rica em nutrientes não é o suficiente para garantir uma boa saúde. Agir de forma preventiva é essencial para diminuir a incidência de doenças e fortalecer o sistema imunológico. Para as mulheres, manter essa rotina já é uma realidade.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, quando a questão é acompanhamento médico, a diferença — em comparação com os homens — é de 80 milhões. Nesse artigo vamos destacar a importância do check-up feminino e quais exames devem fazer parte dele anualmente. Confira a seguir!

Por que fazer um check-up?

Mesmo quando se tem o hábito de cuidar bem do organismo, é importante acompanhar seu funcionamento, realizando exames pontuais que informem, por exemplo, se alguma vitamina está deficiente, como andam os sistemas (reprodutor, digestivo etc.) a fim de prevenir enfermidades e, quando elas existem, trata-las a tempo de não se agravarem.

Para as mulheres, esse cuidado começa cedo, logo após a primeira menstruação — e não acaba nem mesmo após a menopausa. Pelo contrário: na terceira idade, o corpo exige atenção redobrada e acompanhamento médico constante. A pandemia do coronavírus reforçou a relevância de se preocupar com a saúde e como hábitos podem fazer a diferença para a longevidade.

Com a assistência devida, é possível prevenir problemas como doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer, como o de mama (segundo mais comum nesse sexo, atrás apenas do de pele) e o do colo de útero, cuja prevenção deve ser realizada uma vez por ano, depois da menarca.

Quando começar a fazer o check-up?

Já pontuamos que esses cuidados devem ser iniciados após a primeira menstruação, mas, de acordo com a idade da paciente, novos exames devem ser incluídos no check-up. Saiba como funciona nos tópicos abaixo.

Mulheres com até 20 anos

Nas adolescentes e jovens mulheres, os exames mais comuns são os laboratoriais (hemograma completo, urina, fezes etc.), sorologia e imagem, além da avaliação clínica, composta pela aferição da pressão arterial, palpação da tireoide etc.

· Hemograma completo

Por meio desse exame, são avaliados os índices de colesterol, triglicerídeos, glicose, ferro, hemoglobina glicada e muito mais. Com ele é possível detectar doenças, como leucemia, anemia, infecções virais e bacterianas. É o mais comum e, geralmente, o primeiro a ser indicado para investigar quaisquer anormalidades.

· Hormonal

O desequilíbrio hormonal — especialmente nos primeiros e últimos anos da fase reprodutiva da mulher — podem ser responsáveis por várias desordens no organismo. Por isso, é importante acompanhar todo ano como os hormônios estão se comportando, se há alguma deficiência etc. O endocrinologista é um dos especialistas que podem solicitar essa investigação.

· Doenças infecciosas

Ao iniciar a vida sexual, o cuidado com o sistema reprodutor deve aumentar. A possibilidade de se contaminar com Infecções Sexualmente Transmissíveis, como Aids, sífilis e herpes, exige acompanhamento ginecológico periódico. Inclusive, a sífilis foi a IST que mais cresceu na última década: de 3925 casos em 2010, passou para 152.915, em 2019, com maior incidência entre jovens e adultos de 20 a 39 anos.

Em relação ao exame de sangue, o checkup feminino pode ser:

  • padrão: composto por um hemograma completo, colesterol total e frações (HDL, LDL e VLDL), triglicerídeos, glicose, creatinina, transaminases ou TGO (AST) e TGP (ALP), hemoglobina glicada, gama-glutamil transferase, ferro e proteínas totais e frações.

  • Hormonal: recomendado para investigação de desequilíbrio hormonal, sendo composto por T3 total, T4 livre, hormônio tireoestimulante (TSH), hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol (E2) e cortisol.

  • Doenças infecciosas: com pesquisa de HIV1 e HIV2, VDLR (para sífilis), anti-HBs e outros (para hepatite B), anti-HCV (para hepatite C), teste para clamídia, teste para gonorreia, herpes 1 e 2 (anticorpos IGG ou anticorpos IGM), dentre outras patologias — com foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Mulheres entre 20 e 30 anos

Nessa faixa etária os exames são os mesmos, com o acréscimo do Papanicolau, para aquelas que já iniciaram a vida sexual. Para quem possuem histórico de câncer de mama na família, o ideal é que já iniciem as mamografias anuais. Apesar de o risco de contaminação ser inferior a 7%, é recomendável que se comece a prevenir.

Tratando-se dessa doença, em especial, quanto mais cedo for diagnosticada, mais numerosas são as chances de total recuperação. Ainda que o ginecologista não solicite, a própria mulher pode fazer o autoexame com regularidade, sempre atenta a eventuais anormalidades nas mamas.

Outra situação que pode se apresentar nesse período é a gravidez visto que é a fase de maior fertilidade da mulher — com auge nos 25 anos. Os exames realizados durante a gravidez objetivam não apenas monitorar o desenvolvimento e saúde do bebê, mas também a da mãe, que é a principal responsável por mantê-lo saudável.

Mulheres entre 31 e 40 anos

A partir dos 30 anos, alguns cuidados precisam ser redobrados. A idade se torna um fator de risco para muitas doenças, como o hipotireoidismo, o distúrbio de tireoide mais comum. Por essa razão, deve-se intensificar a rotina de exames — se houver histórico na família ou fizer parte de algum grupo de risco. O hemograma já consegue detectar alterações nessa glândula.

Também é nessa fase que se começa o rastreio para identificar o HPV, a IST mais tradicional. Geralmente, essa doença não apresenta sintomas em sua fase inicial, o que reforça a importância de um acompanhamento contínuo. Para se ter uma noção, há mais de 150 tipos de HPV e todos são altamente infecciosos.

Mulheres entre 41 e 50 anos

Doenças como hipertensão, diabetes e câncer de mama podem se apresentar nesse período, por isso, os exames para detecta-los são exigidos com mais frequência. O hemograma completo serve para diagnosticar os dois primeiros, já que identifica a glicemia em jejum e o colesterol; enquanto o segundo é analisado através da mamografia, que deve ser realizada anualmente.

De acordo com o perfil da paciente, exames para citologia oncológica ou biópsias podem ser solicitados. Isso varia de acordo com o próprio acompanhamento médico, se há histórico familiar de doenças específicas etc.

Mulheres a partir de 51 anos

Na meia-idade, a lista de exames é acrescida pelo eletrocardiograma, que objetiva identificar quaisquer sinais de doenças cardíacas, e pelo de densitometria óssea, responsável por diagnosticar osteoporose e osteopenia. Geralmente, é nessa fase que a menopausa se apresenta e, com a queda hormonal, é comum que algumas mulheres precisem de suplementação de vitaminas, como o cálcio. O acompanhamento médico e nutricional se torna ainda mais fundamental para prevenir problemas.

Cuidar de si, independentemente da idade, é um remédio eficaz para manter o organismo livre de doenças. Exercite-se com regularidade, mantenha uma dieta que priorize a saúde do seu corpo e realize seus exames de rotina. Lembre-se de que seu bem-estar e qualidade de vida são essenciais para a longevidade!

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